PMSUS REFLEXÃO - 07/11/23 - AULA 9
- thikow

- 7 de nov. de 2023
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Programa nacional de Imunizações (PNI) – PMSUS – 07/11/23
Em 1973 foi formulado o Programa Nacional de Imunizações - PNI, por determinação do Ministério da Saúde, com o objetivo de coordenar as ações de imunizações que se caracterizavam, até então, pela descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida área de cobertura.
Século 20 no Brasil tem um predomínio de doenças infectocontagiosas circundante. Logo a vacinação tem o intuito de barrar esse contágio.
Antes tinha a vacinação feita de forma fragmentada em diversos estados do Brasil. Cada estado fazia à sua maneira. Porém havia uma disparidade em relação a imunização, regiões com maiores recursos tinham uma taxa de imunização melhor que outras regiões com menos recursos.
Havia um problema de saúde pública pois apesar da imunização em alguns estados serem satisfatórias, outros estados ficavam a desejar. Consequentemente as pessoas circulavam para outros estados, não adiantando muito a imunização.
Na década de 50, mais especificamente 60 o governo federal decidiu fazer campanhas em âmbito nacional (Varíola, Febre amarela e Tuberculose). Houve um período histórico onde algumas doenças realmente foram erradicadas, como a varíola e a poliomielite.
Veio então o raciocínio de que “se dá certo, porque não fazer o mesmo para outras doenças em âmbito nacional?”. Isso culminou na formação do PNI em 1973, visando o direito universal a vacina. Quando o SUS foi criado em 19/09/1990, ele internalizou o PNI fazendo com que ele fizesse parte do SUS.
Não é obrigatório a vacinação, mas existem mecanismos de indução Bolsa família a criança tem que estar frequentando escola e com as vacinas em dia. Na época do COVID muitas das coisas só podiam ser feitas se estivesse com o passaporte vacinal em dia. Escolas, principalmente particulares, cobram o esquema vacinal completo nas mudanças de ciclos escolares.
Existe o calendário vacinal básico (DT, Tríplice viral, Pólio e outras) e as vacinas esporádicas (ex. influenza, covid etc.)
Geladeira -> 2 a 8 graus celsius / O estoque não deve ser maior do que a quantidade de consumo de 1 mês para não expor / Separado em bandejas / Validade mais curto deve vir a frente dos com validade mais longos / Não é indicado uso de geladeiras comuns, mas sim câmaras refrigeradas / Congelador fica o gelo reciclável / Primeira prateleira vacinas virais pólio sarampo / Segunda prateleira fica tetravalente, DTP, DT, toxóides e outros / Verificar temperatura no inicio da manhã e no final da jornada a tarde / Termômetro de máxima e mínima (mede a mais quente, mais fria e a do momento) / Deve usar exclusivamente para imunobiológicos e deverá ficar longe de fontes de calor / Fonte de energia elétrica tem que ser exclusiva, sem benjamins e etc / Deve ficar afastada 30 cm da parede / Vacinas de primeira prateleira podem ser submetidas a temperaturas negativas, já da segunda não podem / Vacinas que podem ser congeladas pólio, sarampo, tríplice viral e febre amarela. De resto nenhuma outra pode ser congelada pois vai degradar.
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QA's
1- Como garantir a qualidade da vacina em situações externas ou em situações de falta de energia?
2- Como a sala de vacina esta organizada em termos de estrutura física, de equipamentos, materiais de consumo ou insumos?
3- O que é a rede de frio e a cadeia de frio? Quais as instâncias e suas funções?
Reflexão: Hoje abordamos o Programa Nacional de Imunizações e algumas coisas sobre rede e cadeia de frio. Ficamos com questões para serem respondidas, observadas nas UBS e debatidas na próxima aula, como a organização da sala de vacina, câmara fria e planos de contingência caso falte luz. Muito interessante entender mais sobre o assunto.

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