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HMEC - Síntese provisória 2 - 23/05/2025

  • Foto do escritor: thikow
    thikow
  • 23 de mai.
  • 3 min de leitura

Passagem de Caso – Samanta Alencar


Paciente Samantha Alencar, 30 anos, auxiliar de cozinha, casada, dois filhos. Queixa de tosse seca, às vezes produtiva com catarro branco, há 4 meses, associada a cansaço ao final do dia, sensação febril autorelatada, perda de peso não intencional (3-4 kg) e anorexia. Nega sudorese, dispneia e suor noturno.

Histórico de pneumonia diagnosticada há 2 meses, tratada com antibiótico por 2 semanas, sem melhora.

Nega tabagismo, etilismo ou uso de medicamentos contínuos.

Mãe tabagista e pai hipertenso.

Ao exame físico apresenta-se febril (38,5ºC), PA 120x55 mmHg, FC 68 bpm, FR 16 irpm, diminuição de murmúrios vesiculares no hemitórax direito.

Hipótese diagnóstica de Tuberculose pulmonar (aguardando confirmação por TRM-TB).

Conduta: Orientada sobre a necessidade de coleta de exames laboratoriais (hemograma, PCR, VHS, INR, dímero D) e de sorologias, tal como, retorno para resultado de TRM-TB, e caso de TB positivo começo de tratamento em UBS e rastreio de contractantes para profilaxia. Orientada também a utilizar máscara N95 e manter casa ventilada.



Passagem de Caso – Valmir Santana


Paciente Valmir Santana, 60 anos, representante comercial, procura atendimento por perda de peso não intencional de 5 kg em 2 meses, sem alterações na alimentação ou rotina. Relata nódulo persistente há 1 mês e meio na região mandibular e sudorese noturna diária nesse mesmo período.

Tabagista (12 cigarros/dia há 38 anos), etilismo social e vida sexual ativa sem utilização de preservativo. Nega comorbidades e uso de medicamentos de uso contínuo.

Ao exame físico apresenta manchas pelo corpo e síndrome consumptiva febril inflamatória.

Hipóteses diagnóstica de infecção crônica (TB ou HIV) ou possível neoplasia.

Conduta: Coleta de HMG completo, PCR, VHS, sorologias para HIV e ISTs, pesquisa para tuberculose e avaliação do nódulo por imagem.



Passagem de Caso – Isadora


Paciente Isadora, 52 anos, contadora, procura atendimento por quadro febril, álgico e pruginos há 4 dias.

Ao exame físico apresenta exantema difuso, pele avermelhada com papulas e prova do laço negativa.

Nega comorbidades, hábitos de risco e uso de medicações contínuas. Pai hipertenso e mãe diabética

Hipótese diagnóstica de síndrome febril exantemática pruginosa devido a provável arbovirose (provavelmente Dengue).

Conduta: Solicitação de NS1 para confirmação de Dengue, HMG completo para avaliação de plaquetopenia, controle de febre e dor com Dipirona 1g, reforço da hidratação. Orientada a evitar ingestão de AINES, AAS e Paracetamol e banhos muito quentes, além de ficar atenta a sinais de alarme como presença de sangue na urina (ou alteração na coloração), sangramento gengival, oftálmico e outros.



Questões sobre os casos


Tuberculose:


1- Quais os DDX a serem considerados em um paciente com tosse seca persistente, febre vespertina e perda de peso não intensional?


2- Quais são os critérios clínicos, epidemiológicos e laboratoriais para se desconfiar do diagnóstico de TB?


3- Como abordar o diagnóstico em pacientes que não produzem escarro expontâneamente?


4- Quais medidas devem ser adotadas para os contactantes domiciliares e contactuantes quando há suspeita de TB? Consultar as "Diretrizes para quimioprofilaxia da TB pelo MS".


5- Quais estratégias para melhorar o vínculo com Samanta e garantir uma melhor adesão ao tratamento?



HIV


1- Quais os principais DDX em um paciente com perda de peso não intensional, febre e adenomegalia?


2- Quais exames solicitar para um paciente HIV com síndrome consuptiva?


3- O que é possível de se fazer na atenção primária referente ao paciente com diagnóstico de HIV positivo?


4- Quais abordagens devem ser feitas para pacientes idosos, com vida sexual ativa, comportamento de risco e invisibilizados?



Dengue


1- Quais os principais DDX em quadros com febre, prurido e exantema?


2- Cite as classificações da Dengue (grupo A e B) e suas características?


3- Quais os exames indicados na suspeita de Dengue?


4- Quais os sinais de alarme que necessitam abordagem e encaminhamento?


5- Como é feito o manejo ambulatorial da Dengue leve na UBS?



Reflexão: Hoje realizamos as sínteses das consultas e questões aplicativas a cada temática. Achei bem mais interessante a forma em que abordaram a passagem dos casos. Tornou a aula muito mais leve, produtiva, além de nos orientar em como realizar a passagem dos dados obtidos em consulta para os preceptores do CIS, da UBS e outros. Estamos na reta final, rumo as provas do segundo semestre, um momento que demanda ainda mais estudo e atenção.


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