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NCS - MORFO - SP 2.2 - 26/09/24

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    thikow
  • 26 de set. de 2024
  • 3 min de leitura

MORFO - SP 2.2


Eixo Hipotálamo-Hipófise-Ovário


  • Regulação Hormonal:

    • Hipotálamo: Libera o hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) em pulsos. A frequência e a amplitude desses pulsos regulam a liberação de FSH e LH pela hipófise.

    • Hipófise: Em resposta ao GnRH, a hipófise anterior libera FSH e LH. Esses hormônios agem nos ovários para regular o desenvolvimento dos folículos e a produção de hormônios ovarianos.


  • Feedback Negativo e Positivo:

    • Fase Folicular: Estrógeno produzido pelos folículos inibe FSH e LH (feedback negativo) para evitar o desenvolvimento excessivo de folículos.

    • Ovulação: Quando o estrógeno atinge um nível crítico, ele muda para feedback positivo, aumentando abruptamente a secreção de GnRH e, consequentemente, LH. Esse pico de LH desencadeia a ovulação.

    • Fase Lútea: Progesterona e, em menor quantidade, estrógeno (produzidos pelo corpo lúteo) inibem GnRH, FSH e LH (feedback negativo) para manter a estabilidade do ciclo.



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Desenvolvimento dos Folículos (Foliculogênese)


  1. Folículo Primordial: Um oócito cercado por uma única camada de células da granulosa achatadas. Esses folículos são "ativados" periodicamente após a puberdade.

  2. Folículo Primário: As células da granulosa tornam-se cúbicas e proliferam. O oócito começa a crescer, e se forma a zona pelúcida, que é essencial para a fertilização, pois permite a interação seletiva com espermatozoides.

  3. Folículo Secundário: Células da granulosa se organizam em várias camadas e começam a produzir fluido folicular. As células da teca, ao redor do folículo, começam a se desenvolver em duas camadas (teca interna e teca externa), responsáveis por produção de andrógenos, que serão convertidos em estrógeno pelas células da granulosa.

  4. Folículo Antral: Surge o antro, uma cavidade cheia de fluido. As células da teca interna desenvolvem receptores para LH, que as estimulam a produzir andrógenos. Esses andrógenos são convertidos em estradiol pela aromatase nas células da granulosa.

  5. Folículo de Graaf (Folículo Pré-ovulatório): Um folículo dominante continua a crescer e secretar grandes quantidades de estrogênio, promovendo o pico de LH que leva à ovulação.



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Fases do Ciclo Menstrual


  1. Fase Folicular (Proliferativa):

    • A FSH estimula o crescimento dos folículos ovarianos, levando ao aumento na produção de estrogênio.

    • O estrogênio promove o espessamento do endométrio, preparando-o para uma possível implantação.

    • Um folículo dominante é selecionado enquanto os demais sofrem atresia.

  2. Fase Ovulatória:

    • O pico de LH induz a liberação do oócito maduro do folículo dominante. Esse processo ocorre cerca de 24 a 36 horas após o pico de LH.

    • O oócito, agora em estágio de metáfase II, é captado pela trompa de Falópio, onde poderá ser fecundado.

  3. Fase Lútea (Secretora):

    • O folículo remanescente se transforma em corpo lúteo, que secreta progesterona e pequenas quantidades de estrogênio.

    • A progesterona estabiliza o endométrio e o torna secretor, essencial para a implantação do embrião.

    • Se não houver gravidez, o corpo lúteo regride, reduzindo os níveis hormonais, o que leva à descamação do endométrio (menstruação).


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Hormônios na Gravidez


  • hCG: Após a fertilização e implantação, o embrião produz hCG, que mantém o corpo lúteo ativo, sustentando a produção de progesterona até que a placenta assuma essa função.

    • Importância do hCG: Esse hormônio é fundamental para manter a gravidez nos primeiros meses, pois evita a menstruação e preserva o ambiente endometrial.

    • Transição para a Placenta: A partir do segundo trimestre, a placenta produz quantidades suficientes de progesterona e estrogênio, substituindo o corpo lúteo, que involui.


  • Estrógeno e Progesterona na Gestação:

    • Estrógeno: Estimula o crescimento uterino e o fluxo sanguíneo para a placenta.

    • Progesterona: Mantém o endométrio receptivo, suprime contrações uterinas e prepara as glândulas mamárias para a lactação.



Interpretação de Exames Hormonais


  1. Testes de Gravidez (hCG):

    • O hCG pode ser detectado em testes de urina e sangue. Níveis elevados de hCG no início da gestação indicam o desenvolvimento saudável da placenta.

    • Condições de Alteração de hCG: Valores muito altos de hCG podem indicar gestações múltiplas, mola hidatiforme (gestação anormal), ou raramente tumores. Níveis muito baixos podem sugerir problemas na implantação ou risco de aborto.

  2. Testes de Ovulação (LH):

    • Esses testes detectam o pico de LH que ocorre cerca de 24 a 36 horas antes da ovulação. Isso ajuda a identificar o período fértil.

    • Picos e Variações de LH: A intensidade da linha de teste indica o pico; níveis altos de LH sem ovulação podem ocorrer em distúrbios como a síndrome dos ovários policísticos (SOP).

  3. Outros Marcadores Clínicos e Sinais de Ovulação:

    • Mucosa Cervical: Durante o pico de fertilidade, o muco cervical se torna mais elástico e transparente, parecido com clara de ovo.

    • Temperatura Basal Corporal: A temperatura basal aumenta ligeiramente após a ovulação devido ao efeito da progesterona.



Reflexão: Hoje tive alguns imprevistos que me impossibilitaram de participar da aula. Peguei o roteiro da minha amiga Aninha, e vou estudar por ele. Montei também um pequeno material para me direcionar nessa matéria.



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©2023 por Thiago R. E. Sampaio.

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