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NCS - MORFO - SP 3.2 - 07/11/24

Morfo – 3.2


 

Lesou qualquer nível do plexo braquial vai comprometer nervo radial e mediano.

 




Ramos Supra-claviculares:

  • Nervos para os Músculos Escalenos e Longo do Pescoço – originam-se dos ramos ventrais dos nervos cervicais inferiores (C5,C6,C7 e C8), próximo de sua saída dos forames intervertebrais.

  • Nervo Frênico – anteriormente ao músculo escaleno anterior, o nervo frênico associa-se com um ramo proveniente do quinto nervo cervical (C5). Mais detalhes do nervo frênico em Plexo Cervical.

  • Nervo Dorsal da Escápula – proveniente do ramo ventral de C5, inerva o levantador da escápula e o músculo romboide.

  • Nervo Torácico Longo – é formado pelos ramos de C5, C6 e c7 e inerva o músculo serrátil anterior.

  • Nervo do Músculo Subclávio – origina-se próximo à junção dos ramos ventrais do quinto e sexto nervos cervicais (C5 e C6) e geralmente comunica-se com o nervo frênico e inerva o músculo subclávio.

  • Nervo Supra-escapular – originado do tronco superior (C5 e C6), inerva os músculos supra-espinhoso e infra-espinhoso.


Ramos Infra-claviculares:

Estes se ramificam a partir dos fascículos, mas suas fibras podem ser seguidas para trás até os nervos espinhais.




Do Fascículo Lateral saem os seguintes nervos:

  • Peitoral Lateral – proveniente dos ramos do quinto ao sétimo nervos cervicais (C5, C6 e C7). Inerva a face profunda do músculo peitoral maior;

  • Nervo Musculocutâneo – derivado dos ramos ventrais do quinto ao sétimo nervos cervicais (C5, C6 e C7). Inerva os músculos braquial anterior, bíceps braquial e coracobraquial;

  • Raiz Lateral do Nervo Mediano – derivado dos ramos ventrais do quinto ao sétimo nervos cervicais (C5, C6 e C7). Inerva os músculos da região anterior do antebraço e curtos do polegar, assim como a pele do lado lateral da mão.


Do Fascículo Medial saem os seguintes nervos:

  • Peitoral Medial – derivado dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervo torácico (C8 e T1). Inerva os músculos peitorais maior e menor;

  • Nervo Cutâneo Medial do Antebraço – derivado dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervo torácico (C8 e T1). Inerva a pele sobre o bíceps até perto do cotovelo e dirige-se em direção ao lado ulnar do antebraço até o pulso;

  • Nervo Cutâneo Medial do Braço – que se origina dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervo torácico (C8,T1). Inerva a parte medial do braço;

  • Nervo Ulnar – originado dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervo torácico (C8 e T1). Inerva os músculos flexor ulnar do carpo, metade ulnar do flexor profundo dos dedos, adutor do polegar e parte profunda do flexor curto do polegar. Inerva também os músculos da região hipotenar, terceiro e quarto lumbricais e todos interósseos;








A. Mecanismo de Ação do Álcool no Organismo

O álcool (etanol) exerce seus efeitos no organismo principalmente através da modulação de neurotransmissores e receptores no sistema nervoso central (SNC). Os principais mecanismos incluem:

  • Aumento da Inibição GABAérgica: O etanol potencia a ação do ácido gama-aminobutírico (GABA-a), um neurotransmissor inibitório, levando a um efeito sedativo e ansiolítico.

  • Inibição da Atividade Glutamatérgica: O etanol inibe os receptores (NMDA) de glutamato, que é um neurotransmissor excitatório, resultando em uma diminuição da excitabilidade neuronal.

  • Liberação de Dopamina: O consumo de álcool para contrabalançar GABA e Glutamato aumenta a liberação de dopamina no sistema de recompensa do cérebro, contribuindo para a sensação de prazer e reforço positivo associado ao uso de álcool.

  • Alterações na Permeabilidade da Membrana Celular: O etanol pode alterar a fluidez das membranas celulares, afetando a função de várias proteínas e canais iônicos.

Corpo vai fazer o corpo perder quantidade de receptores (sendo menos expresso ou ativando com limiares maiores). Down regulation.


B. Relação entre o Consumo de Álcool e Elevação na Concentração do TGO e TGP

A elevação das transaminases hepáticas (TGO e TGP) está diretamente relacionada ao consumo excessivo de álcool devido aos seguintes fatores:

  • Lesão Hepática: O etanol é hepatotóxico e causa dano às células hepáticas, levando à necrose celular e à liberação de enzimas hepáticas na corrente sanguínea.

  • Esteatose Hepática: O acúmulo de gordura nas células do fígado, frequentemente observado em alcoólicos, pode resultar em inflamação e lesão celular, elevando as concentrações de TGO e TGP.

  • Hepatite Alcoólica: O consumo crônico de álcool pode levar a uma resposta inflamatória no fígado, resultando em hepatite alcoólica, que se caracteriza por níveis elevados dessas enzimas.

TGO e TGP são marcadores de lesão, sendo a TGP mais específica por estar presente quase especificamente nos hepatócitos.

 

C. Relação entre o Consumo de Álcool e Icterícia

Bilirrubina está ligado a função --> Teste de função.

A icterícia no paciente pode ser atribuída ao consumo excessivo de álcool devido a:

  • Dano Hepático: O etanol provoca lesão hepática, que compromete a capacidade do fígado de metabolizar e excretar bilirrubina, resultando em sua acumulação no sangue.

  • Hiperbilirrubinemia: A elevação da bilirrubina indireta sugere que o fígado não está processando adequadamente a bilirrubina, possivelmente devido a hepatite ou cirrose induzida pelo álcool.

Exames Importantes em Pacientes Ictéricos

  • Bilirrubina Total e Frações: Para determinar a origem da icterícia (pré-hepática, hepática ou pós-hepática).

  • TP, TTPA, Fibrinogenio e fibrina (fatores de coagulação por serem sintetizados no fígado)

  • Dosagem de Albumina (por serem sintetizadas no fígado): Se der baixa altera a pressão coleidosmótica, consequentemente o liquido intersticial extravasa levando a ascite.

  • Transaminases (TGO e TGP): Para avaliar a extensão do dano hepático.

  • Fosfatase Alcalina: Para investigar obstrução biliar.

 

D. Relação entre o Consumo de Álcool e Anemia Macrocítica

O consumo crônico de álcool está relacionado à anemia macrocítica devido a:

  • Deficiência Nutricional: O alcoolismo pode levar a deficiências de vitamina B12 e ácido fólico, essenciais para a eritropoiese normal. A má absorção intestinal e a dieta inadequada contribuem para essas deficiências. Álcool diminui absorção e interfere o metabolismo do ácido fólico.

  • Efeito Direto do Etanol: O etanol pode interferir na síntese de DNA durante a eritropoiese, resultando em produção de eritrócitos maiores (macrocíticos).

Exame Laboratorial Útil na Classificação da Anemia Macrocítica

  • Dosagem de Vitamina B12 e Ácido Fólico: Esses exames são cruciais para determinar a causa da anemia macrocítica e diferenciar entre anemia megaloblástica (deficiência de B12 ou folato) e outras causas.

 

Trombopoetina (produzida no fígado) estimula a produção de megacariócito fazendo as plaquetas. Pessoa com problema no fígado pode morrer de hemorragia por conta de baixa albumina associada a trombopenia.

 

E. Justificativa das Manifestações ao Tentar Ficar Sem Consumir Álcool

As manifestações apresentadas pelo paciente ao tentar interromper o consumo de álcool são características da síndrome de abstinência alcoólica, que ocorre devido a:

  • Adaptação do Sistema Nervoso Central: O uso crônico de álcool leva a adaptações neuroquímicas, resultando em hiperexcitabilidade do SNC quando o álcool é retirado.

  • Desregulação dos Neurotransmissores: A retirada do álcool provoca um desequilíbrio entre neurotransmissores inibitórios (como GABA) e excitatórios (como glutamato), levando a sintomas como tremores, sudorese, alucinações e convulsões

  • Sensação de Bem-Estar com o Álcool: O consumo de álcool proporciona alívio temporário dos sintomas de abstinência, reforçando o ciclo de dependência.

 

Cocaína é um simpático mimética indireta mexendo com a porta NET que recapta a norepinefrina. Logo norepinefrina fica em excesso estimulando o sistema simpático.

 

Musculo cardíaco tem receptores simpático miméticos, mas não colinérgicos.

 



Bibliografia: Netter, FH. Netter Atlas De Anatomia Humana. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2021.


Reflexão: Hoje achei o dia muito corrido em morfo. Apesar de ser uma matéria a que eu já domino, achei que tudo foi abordado de uma maneira muito corrida. Saí da aula pensando, se ficou confuso para mim que já tenho conhecimento na área, imagina para os outros que estão tendo um primeiro contato. Sei que nervos, plexos, sistema nervoso em geral precisa de muito estudo, mas achei realmente a aula muito corrida. Finalizamos a aula por volta das 16 e pouco da tarde, com muita dúvida sobre a matéria. O jeito vai ser chegar em casa e estudar muito bem todo o roteiro novamente.


 

 

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