NCS - MORFO - SP 1.4 - 12/09/24
- thikow

- 12 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 11 de nov. de 2024
1. Anatomia e Função do Intestino Grosso
Estruturas principais: Ceco, cólons ascendente, transverso, descendente, sigmoide, reto, canal anal e ânus
Funções:
Absorção de água (cerca de 4 litros).
Fermentação bacteriana.
Formação e transporte de fezes.



2. Vascularização
Irrigação arterial:
Mesentérica superior: ileocólica (ceco e íleo terminal), cólica direita (cólon ascendente), cólica média (cólon transverso).
Mesentérica inferior: cólica esquerda (cólon descendente), sigmoideias (cólon descendente e sigmoide), retal superior (reto)
Drenagem venosa: acompanha as artérias e termina na veia porta.




3. Histologia do Intestino Grosso
Camadas histológicas:
Mucosa: presença de criptas longas ricas em células caliciformes (produtoras de muco).
Submucosa: tecido conjuntivo altamente vascularizado.
Muscular: fibras circulares internas e longitudinais externas formam as tênias do cólon.
Serosa: revestida por tecido conjuntivo e apêndices adiposos

4. Câncer Colorretal
Epidemiologia:
Segundo câncer mais comum entre mulheres e homens no Brasil.
Mais frequente em pessoas com idade superior a 50 anos
Fatores de Risco:
Dieta rica em carnes vermelhas, obesidade, tabagismo, alcoolismo e histórico familiar.
Síndromes genéticas como a síndrome de Lynch e polipose adenomatosa familiar (PAF)
Evolução Molecular:
Alterações nos genes APC, K-RAS e p53 desempenham um papel importante no desenvolvimento do câncer colorretal

5. Diagnóstico e Exames
Sangue oculto nas fezes: teste imunocromatográfico é o mais sensível, detectando hemoglobina humana(SP 1.4 - BIA).
Colonoscopia: exame mais eficaz para visualização de lesões, biópsia e remoção de pólipos

6. Manifestações Clínicas
Tumores no cólon direito: anemia, fadiga, fraqueza, fezes escuras (melena).
Tumores no cólon esquerdo: obstrução intestinal, alterações no formato das fezes, sangue visível (hematoquezia)
Reflexão: A aula de hoje foi sobre Câncer Colorretal e como havia feito um estudo dirigido antes da aula cheguei ainda mais preparado. As vezes me sinto frustrado pela falta de tempo para conseguir ver e rever tudo que preciso. Porém o fato do conteúdo estar em sintonia com a tutoria facilitou bastante a compreensão. A aula de HM, onde o paciente ator mencionava o medo de uma colostomia, também se conectou com o que vimos em morfo. No laboratório, os professores explicaram de forma clara os exames para detecção de sangue oculto nas fezes, e saí tranquilo quanto essa parte. Eu brinco que tenho PHD nessa área pois morei 4 meses no hospital com a minha avó, sem que ninguém descobrisse o que estava acontecendo com ela. Ela tinha perda de componentes sanguíneos, sem entendermos o que acontecia por ser atípico. Entre tantas endoscopias e colonoscopias, exames para rastreio de tipos de cânceres do sangue, de medula vermelha e outros, tive que aprender um pouco mais sobre, caso quisesse sair de lá. No fim, aprendi muito ficando lá todo esse tempo, logo, é uma matéria que fica mais tranquila para mim.




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